segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Às vezes me dá uma vontade louca de voltar pro Rio, de ficar perto da família... Mas, eu me conheço o suficiente para saber que se isso acontecesse, eu ficaria louca para ir para longe... Queria um longe meio perto, mas nem tão perto e nem tão longe... Ou seja, mais uma vez quero o impossível.

sábado, 3 de dezembro de 2011

Tantas coisas mudam em tão pouco tempo, mas o que necessariamente mudou em mim? Mudei de casa, de bairro, larguei o estágio, o povo chato, resolvi encarar essa faculdade e acabar com essa coisa de vez, mas e daí? O que muda em mim? Tudo até agora só quis provar até onde vai a minha sanidade mental, até agora só tenho a sensação de estar participando de uma gincana, a qual eu preciso resolver mil coisas rapidamente, para no final ganhar uma medalha. Mas, medalha de que? Claro que nesse meio tempo resolvi fazer Ballet e dança do ventre, mas DEUS, por que sou tão extremista? Comecei a dançar para mudar de humor e fiquei mal por descobri que não nasci para dançar, mas eu sempre achei que nasci para dançar... Não, não e não! Não aceito ter que mudar aquilo que eu sempre acreditei...

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Aí é complicado!

Certa vez fomos a um sítio em que meus pais alugariam para fazer a festa de casamento da minha irmã. Chegando lá fomos atendidos por um homem bem simples, porém muito disposto a mostrar cada canto do lugar. O sítio era simples, na verdade, era mais um salão grande do que propriamente um sítio, mas era o ideal. Além do salão grande, havia um campo que ficava ao lado... Logo, pensei numa festa bucólica, no campo de futebol,daí perguntei ao homem simples se era possível, ele disse: Aí é complicado! Depois disso, todas as vezes que alguma coisa não é sai do jeito que quero, eu penso: aí é complicado! Ou alguma vezes que quero negar alguma coisa, eu digo: aí é complicado! Hoje estou no dia "aí é complicado", pois nada, EXATAMENTE nada, até agora saiu como queria. A minha sorte é que tenho um subconsciente bem humorado, ele me faz rir nas piores situações.

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Ficar doente sozinha aqui em Brasília só me faz relembrar de como eu adorava ter febre para não ir para a escola e assistir aos meus desenhos prediletos, comendo um pacote de biscoito recheado só MEU. Com certeza alguma vez eu menti para ter esse prazer. Claro que hoje em dia é diferente, não existem mais os desenhos, nem o MEU biscoito,posso até mentir, mas com certeza a minha falta será descontada na minha folha de pagamento e fico aqui ,só, pensando e sendo obrigada a fazer sempre alguma coisa mesmo sem ânimo. Queria essa leveza. Na verdade, queria essa opção, mas não posso mais abrir mão das minhas responsabilidades.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Não sei ao certo o que às vezes me deixa irritada. É difícil se conhecer e as minhas reações nem sempre são claras. Por exemplo, hoje estou irritada e sinto a tensão nos meus ombros. Passei grande parte do dia contida e com vontade de mandar as pessoas calarem a boca. Sim, tem dias que a civilização passa longe de mim. Se posse possível, hoje seria um daqueles dias que uma cabana no meio da mata seria o ideal. Isolamento pessoal no meio nesse mar de gente é coisa para mágico. Vontade mínima de dar grandes explicações, só queria ficar quieta, ouvindo música...Detalhe, não é TPM. E se alguém dizer que é, ficarei mais irritada.

sexta-feira, 13 de maio de 2011


Eu observo muito tudo, sempre sei quando aparam a grama, quando não recolheram o lixo, quando o motorista não está de bem com a vida, percebo o humor das pessoas, se estão tristes ou estressadas... Os meus dias sempre são repletos dessas observações. Por andar muito só e observando tanto, me pego grande parte das vezes rindo sozinha ou comentando comigo mesma sobre qualquer coisa. Era para ser triste e preocupante isso, né? Porém não é, adoro compartilhar isso comigo mesma, é uma espécie de um íntimo meio alheio. Esses dias ao ver o homem que cuida das flores do canteiro, percebi que a luz do sol ao bater na água que saia da borracha, gerava as cores do arco-íris, achei meio louco, mas realmente aconteceu. Me perdi naquele fenômeno e foi lindo.

terça-feira, 5 de abril de 2011

Aniversário deveria ser opcional, tipo: "esse ano que não estou em clima de fazer aniversário, ano que vem eu recompenso..." e assim, você poderia acumular vários anos, e comemorar tudo num ano só. Eu só iria comemorar os meus aniversários em anos pares, esses anos ímpares não entram em sintonia comigo.

terça-feira, 1 de março de 2011

22


Hoje estou 22 anos. Não era para ser novidade, já que é a minha atual idade. Porém, hoje estou 22 anos e isso envolve muitas coisas. Eu não costumo pensar na pouca idade que tenho e das responsabilidades que já possuo. Não que elas sejas penosas para mim, elas apenas me fazem esquecer que ainda posso reagir de uma forma ou de outra. O que acontece é que as minhas responsabilidades, que sempre tive desde mais nova, passam a querer ditar a forma em que eu deveria sentir, sendo que eu só quero sentir sem pensar na maturidade. Maturidade esta que não deveria existir, já que eu só tenho 22 anos. Chega a me soar estranho "só tenho 22 anos". Eu só quero sentir a idade que tenho. Não quero ser mais nova ou mais velha.Porém, eu não consigo ser naturalmente 22 anos, pelo menos hoje está sendo meio forçado. A minha alma é meio velha, por isso que eu entro sempre em conflito quando a mente não quer acompanha-la.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011


Eu preciso me adaptar ao contínuo, me acostumar com as minhas ideias e tentar ao menos concluí-las. Não sei ter a responsabilidade de ter que decidir eternamente por um passo, é muito peso para uma ariana. Não sei lidar com as alternativas, apesar de ser sedenta por elas. Acho que a cada ano que passa mais confusa eu fico. Não é questão de me justificar, só me sinto coagida em TER QUE fazer/decidir algo. É como se fosse muito natural e inerente a mim essa liberdade de fazer porque quero, simples. Entro em conflito até mesmo quando eu mesma me obrigo, nossa, que pessoa mais difícil eu sou.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011


Quando criança, o meu sonho era ter um pedaço de nuvem. Sonhava com aquele pedaço branco igual a um algodão. Eu tinha o plano de subir um morro bem alto para conseguir tocá-la. Hoje, só em olhar para o alto e perceber que elas existem, fico horrorizada imaginando como que algo que um dia eu desejei tanto ter, faz o avião sacudir de um jeito tão assustador. É quase a mesma frustração de se descobrir que o seu amor de infância bate em sua mulher.