Aquiles II

Entrei no msn só para ver quem estava on line, percebi de longe um sorrisão numa das fotos dos meus amigos, aproximei mais e descobri: era uma foto de Aquiles! Não me contive e comecei a chorar desesperadamente. Fiquei ali olhando para aquela criatura linda.Como ele já cresceu- pensei eu com minhas lágrimas- Espero que não me esqueça, espero que não desgrude de mim quando eu for aí te ver, espero que conte comigo, meu sobrinho lindo.Nem falo mais da saudade, fiquei repetitiva.

Ainda bem.

Esses dias eu estava imaginando como seria se existisse uma forma de nos vermos no futuro.Pedi um bom tempo nesse pensamento fixo e confesso que não gostei dessa ideia.Tudo passaria a ser tão exato e certeiro.Imagina descobrir coisas ruins? Mudanças drásticas? Não, não, não fomos feitos para vivenciar futuros de supetão.Pelo menos para mim seria tortura, pois perderíamos aquele velho conforto de pode mudar.

Hoje eu chorei. Chorei por causa da saudade.Não é da saudade defunta, chorei uma saudade distante, uma saudade chamada família e eu vou me acostumar. Será?

Nós somos na medida possível diferentes, sem muito saco para coisas tão iguais e iguais naquilo que no fundo todos somos.
Somos esperto do que nos é preciso e inteligentes a nossa maneira.

ai escrever, mas esqueci

Eu entrei aqui com o propósito de escrever o que vim pensando na minha caminhada do curso até aqui em casa, mas tal pensamento já me fugiu.
Deve ser porque vim também um com desejo muito grande de comer banana.
É querido blogger, não se sinta tão diferente dos outros blogger amigos seus, a sua dona aqui escreve tudo com muita sinceridade em você e tem mais, não te uso para me promover.
Seja feliz, ok?
Beijos, querido! Até um dia que eu tenha tempo e inspiração para escrever em você

Eu queria a maturidade de aceitar com serenidade a mudança.Não sei ser madura e as vezes acho que vou pirar.Hoje levei um susto quando me vi no espelho, uma cara de morte, pálida, cara de choro estranha. E me perguntam se estou insatisfeita com a nova vida , não é insatisfação é apenas insegurança, mas eu já me cansei de falar que é insegurança e já cansaram de ouvir que é.Mas, o pior que é! Sou um ser inseguro, acho que quando eu estava no ventre da minha mãe alguma coisa deve ter acontecido, ou então, de tanto ser sozinha na infância, me tornei um adulto carente de atenção e seguarança. Estou de saco cheio hoje.Vontade de sumir e não ter mais que sentir esse sufoco por dentro. Culpa de quem? Ai, sei lá, cansei de ficar analisando. Queria apenas que me entendesse. Na verdade eu preciso de uma amiga de verdade aqui por perto, sabe, alguém para eu falar mesmo na lata, chorar sem medo de parecer perturbada.Não quero ser taxada de chata, neurótica, cansei de ser chamada disso.As pessoas não querem me entender, me taxam, simplesmente.Estou bloqueada, não consigo mais falar do que sinto quando me perguntam. Sério, cansei, hoje eu estou mal.

Estranha

No fundo fica aquela saudade de coisas não vividas, apenas ideologias, mas que marcam, às vezes sufocam, queimam a alma. E nada é capaz de arrancar esse ranço do peito, não é mágoa é apenas uma saudade estranha, vinda de mim, gerada pela ausência, que sinceramente nunca será curada, sempre ficará aqui, guardada em sete chaves...

O que adianta quer algo que nunca vai acontecer?
É melhor enterrar e seguir.

Aquiles

É do tamanho de um botão, mas me faz o amar com um amor do tamanho de um gigante.

Aquiles, você é o bebê da tia, o pitoco da família. nunca me esqueça.

Seria bom se num abraço a gente pudesse transposrtar todos os sentimentos. Sempre fica algo não dito.Fica no ar aquelas palavras bem valiosas, eu nunca digo "eu te amo, mãe", eu apenas abraço.

17 h e os pássaros

Quando são cinco da tarde, eu sei mesmo que sem relógio, pois os pássaros daqui danam a cantar enlouquecidamente no topo da árvore.
É quase que um coro me lembrando que a noite já vai chegar, que de tudo existe uma saudade e que eu vou para não voltar.
Vou-me embora, vou pra cidade grande, tentar ser gente grande e pós pássaros eu voltar quando a idade bater, quando a saudade doer, eu sei que não vou enlouquecer, nem me entristecer.Eu só vou sentir a falta dos pássaros das cinco horas que danam a cantar, me lembrando da vida mansa e dos dias mansos que para trás vão ficar.

Internet, o meu adeus!

Quero me libertar do maldito orkut e do tão cansativo msn.Quantos livros eu leria se não perdesse tanto tempo na Internet. Sim, tempo inútil que me faz sentir uma idiota.Estou me sentindo uma estúpida, uma ignorante mesmo, um ser burro, que só sabe da vida dos outros.QUERO A MINHA VIDA!
Sério! Como estou passiva, as horas passando e eu aqui, a toa, me encontrando de vez enquanto com essa bosta de blog, que não é lido por ninguém.Credo! Que frustração! Não sei criar, sei lá, me perdi por aí.Eu já fui tão ativa, tão independente, tão sagaz. Hoje me vejo sensível e dependente de todos. Estou cansada, cansada dessa coisa que se tornou pavorosa para mim, que é o ser virtual. Cansei mesmo! Não quero pensar muito na inutilidade que fiz de um meio de comunicação tão bom.
Eu me tornei uma fofoqueira virtual, uma amiga virtual, os sentimentos começaram a ficar virtuais, porque acho que a coisa vai ser igual ao vivo e não é.Sério! Baita merda é esse bicho chamado tecnologia.Estamos tão perdidos, que acredito não nos acharmos mais.

Tender

Eu descobri que mal humor pode ser crônico.E se algumas mulheres que se encaixam no perfil de chatas quando bem novas, provavelmente ficaram mais chatas quando atingirem 30 anos.Eu não sei ao certo o peso dessa idade para algumas, mas pelo que eu vi, o mal humor e a sua oscilação tende a piorar nesse período. E não venham com a história de que apenas falta de sexo fazem as moças não suportarem um suspiro,as bem comidas também possuem o mesmo defeito e ,detalhe, com a mesma intensidade.
Outra observação é que normalmente elas se juntam com outras com o mesmo grau de falta da libido pela vida e pouca paciência com a felicidade alheia e delas mesmas, tendo o costume na imensa maioria das vezes excluir os de bem com o espírito, odiando a todos que sorriem ou gargalham com qualquer coisa. Adoram os assuntos mais tenso sobre trabalho, falta de sexo, lixo pelas ruas e sujeira excessiva.Possuem também um ódio quase que mortal pelos homens, umas são bem discretas e outras conseguem afastar macho de qualquer espécie da sua frente.Adoram falar que são independentes. Na maioria das vezes estão com uma única feição, normalmente a cara está fechada, e somente abrem um sorriso quando alguém feliz chora ou sofre, pois assim, elas acreditam ter a razão sobre o fato de que a vida realmente é ruim.
Elas possuem um certo tipo de cuidado excessivo por cabelos, pele, roupas e principalmente unha!
Tendem a reclamar de todas as músicas, ás vezes até mesmo as do próprio gosto.São um tanto prepotentes, individualistas e possuem um ego nas alturas, grande parte do tempo estão se fazendo de fortes e se esquecem sempre que o erro está nelas, a culpa não é do tempo, nem da tpm, nem do marido que não lavou a louça.

Sim, eu tenho mania de ouvir música triste quando não estou legal http://www.youtube.com/watch?v=UlMWAl7tIro

Marvin

No fundo todos somos uns maiores abandonados. Algumas coisas realmente se perdem e a gente nunca vai encontrar. Fomos predestinados a um destino perdido, saudoso e com esperanças de não se repetir os mesmo erros dos nossos pais. A gente se ilude com a tal maturidade e independência.
Hoje estou completamente Marvin.Estou com o coração quente e triste, não venham me perguntar o porquê. Hoje eu só sei da paranóia contínua.Hoje só sei ser a ingratidão e o mal humor.
Eu confundo os sentimentos, cobro amor demais, sou uma menor abandonada, preciso me curar.

No fundo, nada.

Queria escrever, mas não consegui definir sobre o que desenvolver... Muitas ideias e nada de criatividade.

Correr

Expectativas a mil por hora, vontade de mudar logo de vida, de sair desse marasmo, sentir o cérebro agitado, cansado.Renunciar o ócio, rever os meus horários, não ter horário, correr. Aproveitar a saúde, a vontade e o tempo. Não ser de mim, ser apenas dos meus planos e fazer deles a minha real cara. Acordar cedo, livros grossos, não esquecer nunca dos óculos, estimular a vida.Aproveitar as noites, a família, o pouco tempo, aprender a escrever, dormir pesado.Alugar filmes nos finais-de-semana, não arrumar a cama e ser apenas dele. Não ver ninguém conhecido, conhecer o desconhecido e firmar bons sentimentos. Papelarias, livrarias, lancherias e eu. Almoços sozinha, vontade de chegar logo a noite, casa pequena e muito mais amor.Filtro solar, água nas mãos, sem suor, é Brasília.

Rio

Eu fico imaginando a cara de um gringo vendo o Rio do jeito que eu vi nesse domingo.Agora sim eu posso dizer que sou "carioca". Eu não tinha mérito para dizer isso, mas agora tenho. Rio, você foi feito para mim...
Acho que isso faz parte das despedidas... É, digamos que é o meu ritual de despedida.O bom disso que deixou uma vontade incrível de voltar para ficar.

Ninguém

Solidão demais deprime, mas convívio com gente demais enlouquece!
É bom ser o meio termo, sou o que quero na medida da necessidade.Ultimamente quero a minha paz íntima, nada de gente demais por perto, nada de perguntas demais, nada de intrometimento. Apenas eu, não é egocentrismo!

Sem comentários

Eu não tenho nenhum comentário, nem seguidor algum, isso não me incomoda.
Tenho uma espécie de diário virtual.
É legal ter onde escrever as nossas besteiras, eu sempre me expressei por escrita.
Ando meio que de fugindo de plateias, quero mesmo algo só para mim. E por mais contraditório que seja isso - querer algo só para mim, mas postando isso num blog- poucos procurariam por esse título no google " DON´T PANIC". Ele é uma barreira que me protege da multidão.
Enfim, o tempo passa rápido quando penso em postar alguma coisa por aqui...
Acho que não estou tão a toa assim!

Status sanguíneo

Estava aqui pensando enquanto varria o chão, sabe, a gente é meio que obrigado a ser alguma coisa na vida... Relembrei de um episódio do final-de-semana em que víamos um vídeo antigo, o mais engraçado disso tudo, além das roupas da época e estilo do cabelo, foram os comentários sobres aquelas crianças que hoje se encontram BEM NA VIDA! Como assim? Como que alguém pode se dizer BEM só porque é um médico, auditor, sei lá, qualquer tipo dessa denominação DOUTOR?É isso mesmo? Desde crianças somos denominados a ser alguma coisa GRANDE quando crescer. Mundinho besta esse!E se eu não quiser ser nada?
A sensação que tenho é que por mais que se pregue que a gente tem que fazer o que nos faz feliz de verdade, o que vai mesmo ganhar destaque entre os assuntos das famílias é o salário alto que tínhamos que ter...
Ai, quer saber?
Não vou me prender a esse pensamento.
Serei feliz naquilo que quero, mesmo que seja para continuar sendo discriminada pelos laços sanguíneo ou qualquer coisa que se possa definir família.
Status sanguíneo, sim, é isso que alguns necessitam ter.

Será que a gente sabe mesmo tomar decisões?
Será que somos maduros o suficiente para aguentar qualquer mudança?
Às vezes me pego tão criança.
Às vezes me sinto tão pequena.
O pior que de tanto me fazer de forte, perdi o colo da minha mãe.
Acho que ela não imagina o quão bebê ainda sou.
Eu não queria mais ter que decidir nada.
Não sei por onde andar.

=S

A gente tem uma mania estranha de querer ser uma vez pelo menos na semana triste.
Para uns a tristeza parte de dentro para fora, para outros é o contrário.
Para os sentimentais, o primeiro, para os que se mostram mais fortes e feridos, o segundo.
Não existe meio termo.
É por inteiro, ninguém sofre em pedacinhos.

Cotidiano (meio clichê)

Talvez amar demais não seja mesmo essa intrínseca necessidade de ter que compor música, escrever sonetos, ser desesperadamente expressar.
Amor é o cotidiano, uma surpresa que vem dentro da sacola do mercado, o dormir e o acordar todos os dias, o compreender nos dias mais difíceis, os livros largados pela casa, o disputar da internet...
Frustração?
Não!
A grande questão é o que cada fase pede e permite.
Será que você sabe perceber isso?

Dormir!

Não consegui dormir direito esta noite, a minha cabeça não parou de trabalhar! Ideias fixas, misturadas com pensamentos distorcidos e cansaço! Me senti uma criança lutando contra o sono, mas no meu caso, não era eu, mas sim a minha mente que não me deixava em paz, não era um mero prazer de querer estar acordada para brincar, eu queria dormir, queria que os meus pensamentos me deixassem em paz... Tentei enganá-los, pensei para eles dizendo que pela manhã eu iria lembrar de tudo que estava pensando, que eles podiam ficar tranquilos!Daí, eu já não sei mais se dormi ou se sonhei acordada! Mistura estranha!
Engraçado, eu sabia que tinha que dormir, mesmo dormindo...
Ai, deixa!
O nome disso é insonia! Acho que vou ter que ma adaptar a ela!
Vou tomar algum calmante, de repente eles me ajudam a acalmar a minha mente!

Sem vontade

Engraçado, só em saber que tenho um blog, perdi a vontade de escrever!
A danada da inspiração não tem hora certa para chegar!
E eu não vou ficar aqui escrevendo cliches sobre a falta de inspiração, isso já está batido!
Hoje eu não quero lamentar!
Hoje eu só queria escrever alguma coisa, mas deixa, quando eu for fazer uma coisa que não precise estar inspira, ela vem...
Don't panic!
Eta, bloggezinho de merda!

P.S: Deve ser normal a gente se maldizer de vem enquanto...

1. Não crie pânico!
   Seja um pouco paranóico, seja um tanto andróide, só sinta...